A Prefeitura de Balneário Camboriú foi multada pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) em R$ 433 mil mensais devido à falta de documentação obrigatória relacionada à Passarela da Barra, um dos principais pontos turísticos da cidade. A estrutura, inaugurada em 2016, liga a região central, marcada pelos arranha-céus luxuosos, ao bairro histórico da Barra, onde a cidade teve origem.
A autuação, aplicada em dezembro de 2024 após várias notificações, foi temporariamente suspensa pela Justiça Federal a pedido do município. Contudo, a União ainda pode recorrer, e o município corre o risco de ter o valor da multa ampliado caso a situação não seja regularizada.
A passarela, que custou R$ 30 milhões e levou quatro anos para ser concluída, já enfrentou atrasos e suspeitas de corrupção durante sua construção. Atualmente, o município reconhece problemas na estrutura, como elevadores inoperantes, banheiros em mau estado e equipes insuficientes para a segurança.
Segundo o secretário de Planejamento, Carlos Humberto Silva, a nova gestão foi informada recentemente sobre a multa e agora busca dialogar com a SPU para entender as demandas, solicitar prorrogação de prazo e evitar uma pendência judicial. A prefeita Juliana Pavan realizou uma visita técnica à passarela para avaliar as condições e traçar um plano de ação.
A situação também envolve a falta de licenças e certidões obrigatórias para obras em áreas de Marinha, exigidas pela SPU. O município busca soluções para regularizar o local e impedir que o impasse prejudique o funcionamento de uma das atrações mais emblemáticas de Balneário Camboriú.
0 comentários