
O presidente Lula (PT) oficializa nesta segunda-feira (10) a posse de Alexandre Padilha na Saúde e Gleisi Hoffmann nas Relações Institucionais. A reforma ministerial, longe de acalmar a base aliada, gerou mais descontentamento entre os partidos do Centrão, que agora questionam sua permanência no bloco de apoio.
A escolha por nomes alinhados ideologicamente ao PT tem sido vista como um desprezo ao diálogo político, alimentando a insatisfação de siglas como PP, MDB, PSD e União Brasil. Com a popularidade em queda, Lula enfrenta uma base cada vez mais dividida, o que pode comprometer suas articulações no Congresso.
O desconforto se intensificou com a postura do Planalto, que parece ignorar as demandas dos aliados em troca de manter figuras históricas do partido em posições-chave. O líder do PP, Ciro Nogueira, já verbalizou a insatisfação, e outros partidos sinalizam que podem seguir pelo mesmo caminho.
Para tentar estancar a crise, o governo promete abrir diálogo com as siglas na próxima semana, mas a estratégia pode ser tardia.
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