
A BR-101, na altura do km 233, no Morro dos Cavalos, em Palhoça, foi totalmente liberada na manhã desta segunda-feira (07), por volta das 5h, após mais de 15 horas de interdição causada por um grave acidente envolvendo um caminhão-tanque carregado com etanol. O veículo tombou e explodiu por volta das 13h30 de domingo (06), provocando um incêndio de grandes proporções que atingiu dezenas de outros veículos na rodovia.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo se espalhou rapidamente pela pista e atingiu ao menos 28 veículos, sendo 21 carros, três carretas, além do próprio caminhão que originou o acidente. A operação de combate às chamas e remoção dos veículos foi considerada de alta complexidade, devido à carga altamente inflamável e ao risco de novas explosões.
Cinco pessoas ficaram feridas no incidente. O motorista da carreta teve 30% do corpo queimado e sua esposa, que o acompanhava, sofreu queimaduras em 20% da superfície corporal. Ambos apresentaram lesões de 1º, 2º e 3º graus. O estado de saúde das demais vítimas ainda não foi divulgado pelas autoridades.
Além do combate ao incêndio, as equipes de resgate e apoio trabalharam na remoção da carga restante, que precisou ser transbordada para outro caminhão antes da retirada segura do veículo sinistrado. Participaram da operação agentes da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da concessionária Arteris Litoral Sul, responsável pela administração do trecho.
Mesmo com a liberação da via, o trânsito continua lento na região. Às 7h30 da manhã desta segunda, havia filas de 12 quilômetros no sentido norte (Curitiba) e seis quilômetros no sentido sul (Porto Alegre). A PRF recomenda que motoristas redobrem a atenção ao trafegar pelo local, especialmente devido à presença de resíduos na pista e à recente exposição ao fogo intenso.
Imagens aéreas divulgadas pelas equipes de resgate mostraram a extensão dos danos. Veículos completamente carbonizados formavam uma fileira ao longo da pista. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o momento da explosão e o avanço do fogo, que chegou a “escorrer” pela pista, alimentado pelo derramamento do etanol.
As autoridades ainda investigam as causas exatas do tombamento da carreta.
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