O PL protocolou, nesta segunda-feira (14), o requerimento de urgência para acelerar a votação do Projeto de Lei da Anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. O pedido, com 262 assinaturas de deputados, marca uma vitória parcial para a proposta, mas ainda depende da aprovação do presidente da Câmara, Hugo Motta, para avançar na tramitação.
Embora o requerimento tenha sido formalizado com apoio de uma maioria absoluta na Câmara, o governo Lula já entrou em ação para tentar reverter algumas dessas assinaturas. O objetivo é reduzir o impulso dado ao projeto, que continua gerando polêmica no Congresso e na sociedade.
A anistia está sendo vista como uma medida polêmica, com um alto custo político. Pesquisa recente mostrou que 56% da população é contra a proposta. Mesmo assim, líderes da Câmara preveem uma reunião na próxima semana para discutir o andamento do projeto, enquanto o governo tenta negociar alternativas para evitar a sua aprovação.
O alcance da anistia também continua sendo um ponto de impasse. O texto original beneficiaria não apenas os manifestantes, mas também figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro e ministros de seu governo. Essa possibilidade aumenta a divisão dentro do Congresso e pode dificultar o avanço do projeto, especialmente no Senado.
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