
Com o falecimento do papa Francisco em 21 de abril de 2025, a Igreja Católica se prepara para o conclave que elegerá seu novo líder. Diversos cardeais de diferentes partes do mundo são apontados como possíveis sucessores, cada um trazendo perspectivas únicas para o futuro da Igreja. Veja os 8 indicados:
Jean-Marc Aveline (França)
Arcebispo de Marselha, Aveline é conhecido por seu compromisso com o diálogo inter-religioso e questões de imigração. Nascido na Argélia em 1958, foi nomeado cardeal em 2022 e é considerado próximo ao estilo pastoral de Francisco. Caso eleito, seria o primeiro papa francês desde o século XIV.
Péter Erdő (Hungria)
Arcebispo de Esztergom-Budapeste, Erdő é reconhecido por sua postura conservadora e sólida formação acadêmica. Nomeado cardeal em 2003, ele já foi considerado papável em conclaves anteriores e é visto como uma opção tradicionalista para a liderança da Igreja.
Mario Grech (Malta)
Atualmente secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Grech tem se destacado por sua abordagem pastoral e abertura ao diálogo sobre temas contemporâneos, incluindo questões familiares e inclusão. Sua evolução de posições mais conservadoras para uma postura mais progressista reflete a influência das reformas de Francisco.
Peter Kodwo Appiah Turkson (Gana)
Com uma trajetória marcada pela defesa da justiça social e questões ambientais, Turkson é visto como uma ponte entre a tradição africana e os desafios globais da Igreja. Foi o primeiro cardeal de Gana e tem experiência significativa em cargos do Vaticano.
Pietro Parolin (Itália)
Secretário de Estado do Vaticano desde 2013, Parolin é considerado um dos favoritos para o papado. Sua extensa experiência diplomática e habilidade em negociações complexas, como as relações com a China, o destacam como um candidato de continuidade moderada das políticas de Francisco.
Luis Antonio Tagle (Filipinas)
Conhecido como o “Francisco asiático”, Tagle é valorizado por seu enfoque pastoral e compromisso com os pobres. Ex-presidente da Caritas Internacional, ele representa a crescente importância da Ásia na Igreja Católica e é apontado como um dos principais candidatos ao papado.
Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo)
Arcebispo de Kinshasa, Besungu é uma voz influente na Igreja africana, destacando-se por sua defesa dos direitos humanos e justiça social. Apesar de sua proximidade com as reformas de Francisco, ele expressou reservas sobre algumas decisões recentes do Vaticano.
Matteo Zuppi (Itália)
Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi é conhecido por sua postura progressista e envolvimento em mediações de conflitos, incluindo a guerra na Ucrânia. Sua abordagem pastoral e compromisso com os marginalizados o alinham com a visão de Francisco para a Igreja.
A escolha do novo papa será decisiva para o futuro da Igreja Católica, podendo representar uma continuidade das reformas iniciadas por Francisco ou uma guinada em direção a posturas mais conservadoras.
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