
A 7ª Vara Cível de Londrina está analisando uma ação movida pelo empresário Agesner Monteiro da Silva contra a cantora Ana Castela e seus atuais gestores. O processo gira em torno de um contrato de investimento firmado em 2021, no qual Agesner afirma ter investido mais de R\$ 200 mil no início da carreira da artista, com direito a participação nos lucros até 2027.
Segundo a ação, o aporte inicial cobriu despesas como assessoria de imprensa, marketing, produção musical e shows — incluindo a canção “Pipoco”, que alavancou a projeção nacional da cantora. O contrato estabelecia uma divisão de lucros com 30% para Ana Castela, 25% para cada empresário e 20% para o investidor, além de uma multa de R\$ 5 milhões em caso de quebra do acordo. O documento também garantiria ao empresário participação vitalícia em ganhos oriundos de acordos firmados até abril de 2027.
A equipe da CBN Londrina tentou contato com o advogado de Ana Castela, mas não obteve retorno. O julgamento pode se tornar um caso emblemático para o mercado artístico, ao levantar debates sobre a formalização de contratos entre artistas em ascensão e investidores privados.
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