O livro “Retorno ao Holos”, escrito por Gustavo Ferret (in memoriam, 1961-2015), e produzido e ilustrado por Mariana Ferret, será lançado em evento gratuito na quinta-feira (05), às 17h, na Biblioteca Pública de Itajaí. Na ocasião, haverá ainda uma exposição das colagens originais da obra. O projeto conta com assessoria de acessibilidade, versão em audiobook e terá interpretação de libras em seu lançamento. O evento será gratuito e aberto ao público.
Mariana Ferret dá vida a obra de seu pai Gustavo Ferret, escritor e poeta capixaba, anos após a ler pela primeira vez. “Muitos anos se passaram desde esse primeiro momento de leitura, apreciação e contemplação da obra do meu pai, tive filho, dei aulas por vários anos, meu pai faleceu, e a vontade de publicar sua obra só crescia. Depois do seu falecimento encarei como uma missão de vida pra mim, publicar o livro dele, que ele nunca conseguiu”, conta Mariana. A artista, que ilustrou a obra a partir de colagens, destaca que “Retorno ao Holos” é um convite a reflexão sobre o papel e missão de cada uma das pessoas no planeta.
O evento de lançamento também contará com exposição das colagens originais, prints, adesivos e uma zine. O projeto do livro foi aprovado no edital 021/2023 da Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí, com patrocínio da Fundação Cultural e da Prefeitura Municipal de Itajaí.
Mariana Ferret é artista, dançarina, professora de artes e organiza eventos e exposições. Nasceu em Itajaí (SC) e tem um filho chamado Lucas. Gosta de estar em contato com a natureza, e sempre que pode vai à praia tomar um banho de mar, mesmo que não seja verão. Desde criança é apaixonada pelos livros e o mundo das histórias, ama literatura fantástica e através de seus desenhos em papel, telas, muros e objetos expõe isso para o mundo.
Gustavo Ferret (1961-2015), conhecido como “O Poeta”, é filho de André Ferret e Maria Therezinha Fernandes, pai de Mariana Costa Ferret e avô de Lucas Ferret Perboni. Aos 10 anos ganhou o Concurso Nacional de Redação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), e a partir deste estímulo embarcou no mundo da escrita. Chegou em Guarapari (ES) na década de 80 junto com sua mãe e irmã. Trabalhou em vários jornais locais como freelancer. Publicou zines com seus textos, como “O Madrugada e o Pós Conceito”, que vendia nas mesas dos bares de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Algumas de suas poesias foram musicadas e gravadas por José Abílio Castro.
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