
O jogador Dimitri Payet, do Vasco, negou qualquer agressão contra a ex-amante Larissa Ferrari em depoimento prestado à Delegacia de Atendimento à Mulher, no Rio de Janeiro. No entanto, ele confirmou o relacionamento extraconjugal e revelou que o casal mantinha práticas sexuais sadomasoquistas, incluindo o hábito frequente de beber urina um do outro, segundo ele, de forma consensual.
Payet relatou que as práticas começaram ainda nas conversas virtuais e incluíam pedidos específicos, como o fetiche de transar com Larissa vestida de noiva e atos de humilhação. Em janeiro de 2025, segundo o jogador, a própria Larissa teria enviado um vídeo onde aparecia bebendo sua urina e colocando a cabeça dentro do vaso sanitário, ato que ele diz ter sido espontâneo.
Questionado sobre as supostas agressões, o francês afirmou que os tapas e marcas relatadas por Larissa eram parte dos pedidos dela durante o sexo. Ele justificou as marcas visíveis nas pernas da advogada dizendo que a pele dela era muito clara, e até pressões leves deixavam sinais aparentes.
Larissa, por outro lado, acusa Payet de violência física, psicológica e de humilhação. Segundo ela, o jogador exigia provas de amor em momentos de ciúmes e teria forçado a ingestão de urina como forma de submissão. A advogada registrou dois boletins de ocorrência e afirma estar com medo desde o fim do relacionamento.
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