
Desde dezembro, o Ministério da Saúde não repassa R$ 400 milhões às clínicas conveniadas ao SUS que atendem pacientes com doença renal crônica. O atraso afeta 700 unidades em todo o país, comprometendo o tratamento de cerca de 110 mil pessoas que dependem da hemodiálise.
As clínicas, que já enfrentam dificuldades devido à defasagem na Tabela SUS, alertam para o risco na continuidade dos atendimentos. A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes (ABCDT) denuncia que o valor pago pelo SUS cobre apenas 70% do custo real de cada sessão.
O Ministério da Saúde justificou o atraso alegando mudanças no sistema de pagamentos e prometeu regularizar a situação até o fim da semana. Mesmo assim, a incerteza persiste entre gestores, profissionais de saúde e pacientes que temem a interrupção dos serviços pelo Receita do Governo Federal.
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