A Defesa Civil de Itajaí e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) avançam na criação de um plano estratégico para reduzir riscos de desastres naturais. Na última reunião, realizada em 31 de janeiro, foram discutidos o diagnóstico socioambiental do município, o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) e um aplicativo inovador de alerta de cheias. A iniciativa também conta com apoio do Instituto Itajaí Sustentável (INIS) e da Secretaria Municipal de Tecnologias (SETEC).
O diagnóstico socioambiental será um estudo técnico detalhado sobre as áreas vulneráveis do município, auxiliando na formulação de estratégias de segurança. Já o PMRR garantirá uma atuação mais eficaz da Defesa Civil, aumentando a resiliência das comunidades locais e prevenindo impactos severos de desastres naturais.
Um dos destaques do projeto é o desenvolvimento de um aplicativo de alerta de cheias, que utilizará dados de monitoramento do rio e previsões meteorológicas para fornecer informações em tempo real à população. Isso permitirá que os cidadãos se preparem com antecedência, reduzindo os prejuízos causados por enchentes.
Com essa parceria, Itajaí dá um passo importante para a segurança da população, unindo tecnologia e conhecimento acadêmico para enfrentar os desafios ambientais. O Coronel Mocellin ressaltou que o uso de planejamento estratégico e inovação tornará o município mais preparado e protegido contra eventos climáticos extremos.
Excelente iniciativa, só que o meio de comunicação usado tem baixa confiabilidade. Incidentes na Europa (exemplo Ahrtal) mostraram que a rede de dados de celular pode cair com chuvas fortes e alertas não chegam mais aos aplicativos Se a medição de nível nos rios tb usa rede de dados por celular a confiabilidade cai ainda mais. Redes de dados de celular usam frequências mais vulneráveis a água.
Soluções mais robustas como por exemplo o broadcastcell e Lora para monitoramentos, são mais confiáveis que aplicativos de celular. Cuidado para não investir em algo de baixa confiabilidade, que só funciona em tempo bom. A tendência é usar infraestruturas capazes de agir independentemente, com redundância, sem depender somente de uma infraestrutura da iniciativa privada.