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Execução de delator do PCC em aeroporto: Força-Tarefa e PF intensificam investigação sob envolvimento de agentes públicos

12 nov 2024 | Estadual e Nacional, Policial e Segurança

Execução de delator do PCC em aeroporto: Força-Tarefa e PF intensificam investigação sob envolvimento de agentes públicos

A execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC, no Aeroporto Internacional de São Paulo, está sendo investigada por uma força-tarefa criada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). A coordenação é feita pelo secretário-executivo da SSP, delegado Osvaldo Nico Gonçalves, e inclui membros de diferentes divisões da segurança pública, como o Departamento de Inteligência da Polícia e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A força-tarefa foi solicitada pelo governador Tarcísio de Freitas, que espera uma resposta rápida para o caso.

A Polícia Federal também foi envolvida, atendendo a uma ordem do Palácio do Planalto, devido à gravidade do crime, o envolvimento de facções criminosas e o local de execução — um dos aeroportos mais movimentados do país. A PF está apurando se houve participação de agentes públicos, além de investigar suspeitas de corrupção dentro das forças de segurança.

Execução de delator do PCC em aeroporto: Força-Tarefa e PF intensificam investigação sob envolvimento de agentes públicos

Gritzbach, que tinha fechado um acordo de delação em março para expor esquemas de lavagem de dinheiro e corrupção policial, relatou ao Ministério Público a necessidade de proteção. Contudo, ele recusou o programa oficial, preferindo pagar por sua própria segurança, composta por policiais militares. No momento do crime, esses seguranças não estavam presentes, alegando problemas no carro de escolta. A Corregedoria da Polícia Militar já havia aberto uma investigação sobre o possível envolvimento desses seguranças com o PCC, e agora busca entender se houve falhas propositais no serviço de proteção.

A Guarda Civil Municipal de Guarulhos também está apurando a ausência de agentes na sua base no aeroporto, questionando se uma ocorrência em outro local, que deslocou os guardas, foi plantada para facilitar o ataque. As investigações continuam com foco em esclarecer esses pontos e identificar os responsáveis pelo assassinato.

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