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Santa Catarina sofre com déficit habitacional e fica entre os últimos no ‘Minha Casa, Minha Vida’

12 maio 2025 | Estadual e Nacional, Policial e Segurança, Política e Educação

Santa Catarina enfrenta um grave déficit habitacional, com cerca de 190 mil moradias em falta, segundo dados da Facisc. O problema é agravado pelo crescimento populacional acelerado — 32% entre 2009 e 2024 — impulsionado principalmente pela migração interestadual e internacional, como a chegada de mais de 27 mil venezuelanos. O número de famílias que comprometem mais de 30% da renda com aluguel aumentou, assim como os domicílios improvisados, que cresceram 114% entre 2016 e 2022.

Apesar do avanço populacional, o Estado ocupa apenas a 24ª posição proporcional na entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, com apenas 37,6 mil moradias subsidiadas desde 2009. Mesmo no financiamento via FGTS, a participação catarinense caiu de 6,2% em 2013 para 3,8% em 2024, com a menor entrega de moradias subsidiadas em 2024: apenas 971 unidades.

Especialistas alertam que a escassez de moradias adequadas compromete o desenvolvimento sustentável e a fixação da nova força de trabalho. Para a Facisc, o desafio é equilibrar a atração de mão de obra com a oferta de moradia digna, articulando políticas públicas e planejamento urbano com urgência.

Blumenau lidera em moradias subsidiadas no Estado, seguida por Chapecó e Concórdia. Quando se considera a proporção por mil habitantes, as regiões Noroeste e Extremo-Oeste se destacam.

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