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Avaliação de Lula despenca e supera mais de 50% de rejeição em estados-chave do Brasil

26 fev 2025 | Estadual e Nacional, Política e Educação

A nova pesquisa Genial Quaest, divulgada nesta quarta-feira (26), confirma o crescimento da avaliação negativa do governo Lula em estados estratégicos. Em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás, a rejeição ao governo ultrapassou os 50%, evidenciando um cenário preocupante para o Planalto. No Paraná, a desaprovação atingiu 59%, a maior entre os estados pesquisados. O Rio de Janeiro registrou 50% de avaliação negativa, enquanto Pernambuco foi a única exceção, com 37%.

A insatisfação crescente está diretamente ligada ao aumento dos preços dos alimentos, um dos principais problemas apontados pelos entrevistados. Em todos os estados pesquisados, mais de 90% dos participantes relataram alta nos preços no último mês, com Goiás e Paraná liderando o ranking da insatisfação, ambos com 96%. Esse fator tem pesado fortemente na percepção do governo, que parece não conseguir apresentar soluções eficazes para conter o impacto da inflação.

Os números da pesquisa reforçam a tendência negativa que já vinha sendo apontada por outros levantamentos. No último dia 14, o Datafolha mostrou que apenas 24% dos entrevistados consideravam o governo Lula ótimo ou bom, enquanto 41% avaliavam a gestão como ruim ou péssima. Além disso, a Pesquisa CNT de Opinião revelou uma queda expressiva na aprovação do petista, que despencou de 50% para 40,5%, enquanto a desaprovação subiu de 46% para 55%.

Apesar da piora na percepção popular, Lula minimizou os resultados e afirmou que as pesquisas servem apenas para estudo. No entanto, os dados indicam que a paciência da população está se esgotando, especialmente diante das dificuldades econômicas. A situação coloca o governo em alerta, principalmente nos estados onde o petista teve votação expressiva nas eleições de 2022.

Se o cenário continuar se deteriorando, Lula poderá enfrentar um desgaste ainda maior nos próximos meses. Com a economia fragilizada e a pressão popular aumentando, a estratégia do governo para recuperar a confiança da população precisará ir além de discursos otimistas. Afinal, os números mostram que a realidade tem sido bem menos generosa com o Planalto do que seus aliados gostariam.

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