Morando na China como presidente do Banco dos Brics, Dilma Rousseff (PT) foi a ex-presidente que mais custou aos cofres públicos brasileiros em 2024. Com despesas totais de R$ 1,92 milhão, ela lidera o ranking entre os seis ex-chefes de Estado vivos, conforme levantamento baseado em dados da Casa Civil.
O valor inclui R$ 152 mil em auxílio-moradia na China e R$ 108 mil em diárias de viagens, além de R$ 111 mil em indenizações de representação no exterior e R$ 227 mil em salários pagos no país asiático. A maior parte das despesas, porém, corresponde a gratificações, que somaram R$ 804 mil.
Dilma, que ocupa a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento desde abril de 2023, mantém seis assessores. Um deles estava em missão transitória em Xangai até o final de 2024, sendo substituído recentemente. A Casa Civil confirmou que as despesas incluem salário e manutenção de sua equipe.
Em 2024, os gastos totais com ex-presidentes chegaram a R$ 8,7 milhões. Após Dilma, Fernando Collor (R$ 1,89 milhão) e Jair Bolsonaro (R$ 1,71 milhão) ocupam o segundo e terceiro lugares no ranking. Michel Temer, José Sarney e Fernando Henrique Cardoso fecharam a lista com valores menores.
Os benefícios para ex-presidentes incluem até oito assessores, dois veículos oficiais e suporte para viagens e segurança. Apesar disso, diárias e passagens aéreas não são reembolsadas diretamente aos ex-presidentes, mas são contabilizadas como despesas das equipes.
Esses custos são previstos em lei, e cada ex-presidente é responsável por escolher sua equipe de livre nomeação. Ainda assim, o levantamento aponta que as cifras variam significativamente de acordo com o número de assessores e a localização do ex-mandatário.
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