O dólar atingiu a marca histórica de R$ 6,30 nesta quinta-feira (19/12), refletindo o caos econômico promovido pela atual gestão. O Banco Central precisou intervir com um volume recorde de US$ 8 bilhões no mercado de câmbio, sendo US$ 3 bilhões na manhã e US$ 5 bilhões na segunda tentativa. Mesmo assim, a moeda norte-americana recuou apenas parcialmente, fechando em R$ 6,17, evidenciando a fragilidade da política cambial.
Em menos de uma semana, já são cinco intervenções do BC, totalizando US$ 5,7 bilhões despejados no mercado. Desde o início da crise, o governo tem se mostrado incapaz de conter a alta do dólar, com as medidas adotadas parecendo mais improvisadas do que estratégicas. O cenário gera preocupação entre economistas, que apontam para a falta de confiança do mercado na condução econômica do país.
A ausência de uma política fiscal clara e consistente é um dos principais motivos para a escalada da moeda americana. Promessas de ajustes orçamentários e reformas tributárias ficaram no papel, enquanto a pressão sobre a dívida pública e a inflação aumentam. O mercado, por sua vez, reage com desconfiança a cada movimento errático do governo, reforçando o “estresse cambial” citado por analistas.
Os leilões de dólar, que deveriam ser uma solução pontual para momentos de crise, tornaram-se recorrentes devido à falta de planejamento econômico. Além disso, as intervenções massivas do BC drenam as reservas cambiais, que já começam a preocupar. Economistas alertam que manter essa estratégia no longo prazo pode colocar em risco a segurança financeira do Brasil.
Enquanto o governo Lula continua a culpar fatores externos pela crise cambial, a realidade aponta para uma gestão sem direção e marcada por decisões reativas. A disparada do dólar não só pressiona a inflação, mas também amplia o custo de vida do brasileiro, mostrando que, mais uma vez, quem paga pela incompetência governamental é a população.
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