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Taxa de desocupação em Santa Catarina cai para 2,8%, o menor índice em uma década

25 nov 2024 | Estadual e Nacional, Política e Educação

A taxa de desocupação em Santa Catarina recuou de 3,2% para 2,8% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2024, marcando o menor percentual dos últimos 10 anos. Os dados, divulgados pela PNAD Contínua Trimestral do IBGE nesta sexta-feira (22), destacam o bom desempenho da economia catarinense. Nacionalmente, o estado tem a terceira menor taxa de desocupação do país, ficando atrás apenas de Rondônia (2,1%) e Mato Grosso (2,3%). A média nacional para o período ficou em 6,4%.

A análise dos dados revela um mercado de trabalho em crescimento no estado. Entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, houve um aumento de 4,3% na força de trabalho ocupada, representando 172 mil novos postos de trabalho. Paralelamente, o número de desocupados diminuiu 19%, caindo de 147 mil para 118 mil. Esse avanço reforça a consolidação de Santa Catarina como uma das economias mais dinâmicas do Brasil.

O governador Jorginho Mello comemorou os resultados. “Santa Catarina é um estado de gente empreendedora, que gosta de trabalhar e produzir. É por isso que estamos sempre acima da média nacional. Além disso, temos um governo que apoia o empreendedorismo, atraindo mais investimentos e gerando emprego e renda”, afirmou.

O secretário de Planejamento do estado, Edgard Usuy, destacou o impacto positivo das políticas públicas no mercado de trabalho. “Santa Catarina apresenta a menor informalidade do país e o maior rendimento médio da região Sul. Além disso, menos de 10% dos nossos jovens não estudam nem trabalham, um número significativamente inferior à média das regiões Sul e Sudeste, que é de 14%. Isso reflete o sucesso de nossas políticas educacionais e de geração de oportunidades”, disse Usuy, reforçando o compromisso de expandir os benefícios econômicos para todos os catarinenses.

Entre os setores que mais contribuíram para a geração de empregos, a “indústria geral” liderou, com a criação de 36 mil novas vagas. O “comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas” adicionou 32 mil postos de trabalho, enquanto o setor de serviços, incluindo “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, gerou 28 mil novos empregos. Destaque também para o setor de “alojamento e alimentação”, que, com uma alta de 16%, criou 25 mil postos, marcando o maior crescimento proporcional.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, atribuiu o avanço ao ambiente favorável aos negócios. “A confiança dos empresários em Santa Catarina e os programas de incentivo do governo, como o Pronampe SC, o Prodec e o Pró-Emprego, têm estimulado investimentos e fortalecido a competitividade do setor produtivo. Estamos colhendo os frutos de uma gestão focada na geração de emprego e renda”, afirmou Dreveck.

Além da redução do desemprego, o rendimento médio do trabalhador catarinense também cresceu. Entre o terceiro trimestre de 2023 e o de 2024, houve um aumento de 5,4%, com os ganhos médios passando de R$ 3.459 para R$ 3.645. Esse resultado coloca Santa Catarina 12,9% acima da média nacional de R$ 3.227, indicando maior poder de compra para os trabalhadores do estado e confirmando a boa fase econômica catarinense.

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