Em mais um capítulo da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o presidente Donald Trump anunciou, nesta quarta-feira (09), o aumento da tarifa de importação para produtos chineses, que passa a ser de 125%. A medida ocorre em resposta à retaliação do governo chinês, que havia estabelecido uma taxa de 85% sobre itens norte-americanos.
Segundo Trump, a decisão marca o “Dia da Libertação”, reforçando sua política de enfrentamento à China, que já vinha sendo alvo de tarifas anteriores. A nova alíquota entra em vigor imediatamente, tornando-se a mais alta já imposta a um único parceiro comercial pelos EUA.
Ao mesmo tempo, Trump anunciou a redução temporária para 10% das tarifas aplicadas a outros países, com validade de 90 dias. A medida vale apenas para nações que não impuserem retaliações comerciais aos Estados Unidos. O Brasil, que já estava sob a tarifa de 10%, não será afetado pela nova rodada.
O presidente justificou a escalada dizendo que a China “explora os mercados mundiais” e declarou que só aceitará novas negociações se houver respeito às regras comerciais. A guerra tarifária, agora mais intensa, deve impactar cadeias globais de produção e pressionar economias interdependentes.
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