Os Estados Unidos confirmaram que, a partir desta quarta-feira (9), todos os produtos importados da China sofrerão uma tarifa extra de 104%. A medida é resultado da soma dos 54% já em vigor com uma nova taxa de 50% anunciada pelo presidente Donald Trump, como parte do chamado “Dia da Libertação”, onde outros 117 países também foram afetados por tarifas menores.
A resposta da China veio com a promessa de retaliar com uma tarifa de 34% sobre produtos americanos, além de uma declaração firme de que “lutará até o fim” contra o que classificou como chantagem econômica. O Ministério do Comércio chinês criticou duramente a decisão dos EUA, afirmando que não há vencedores em uma guerra tarifária.
Apesar da escalada, Trump afirmou em sua rede Truth Social que ainda espera um contato da China para negociar um acordo. Ele declarou que “a China quer negociar, mas não sabe como começar”. A possibilidade de conversa, no entanto, não impede que as tarifas comecem a valer imediatamente.
A Casa Branca reforçou que o governo americano não irá recuar. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que Trump está determinado a pressionar a China e que, embora esteja aberto ao diálogo, as medidas entrarão em vigor como planejado.
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